quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Final de expediente

Fico vivendo uma vida toda pra dentro, lendo, escrevendo, ouvindo música o tempo todo. Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi. Não é verdade que as pessoas se repitam. O que se repetem são as situações.
18h e sempre batem aquelas perguntinhas tipo “Onde moro?”, “O que é o amor ?”, “Qual o sentido da minha vida?”, “Cadê o botão de viver no automático ?”.

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